segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 58
VISITA DE ESTUDO/INSTITUCIONAL/DA AACDN-CENTRO AO CONCELHODA LOUSÃ
Conforme o programado, realizou-se, no passado dia 8/10/2011 (Sábado), a visita de estudo programada, que teve dezasseis participantes e compreendeu as seguintes etapas :
09H00 – Deslocação de Coimbra para a Lousã em autocarro.
10H00 - Apresentação de Cumprimentos/Recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã.
Pela AACDN, o Presidente da Delegação Centro, Engenheiro Aires Francisco, agradeceu a disponibilidade da Câmara Municipal da Lousã para receber a Delegação Centro da AACDN. De seguida procedeu à apresentação dos Delegados e da AACDN, enquanto Associação de Utilidade Pública que integra, como associados, os cidadãos habilitados com o Curso de Defesa nacional, do Instituto de Defesa Nacional e cuja actividade é estatutariamente relacionada com o “Reforço da Identidade Nacional”, e em particular com a “Segurança e Defesa Nacional”, em sentido amplo.
Também reafirmou, o que já havia formalizado aquando do pedido de Recepção para a Apresentação de Cumprimentos, que a visita de estudo se destinava à actualização Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, os quais, enriquecidos com o acréscimo de conhecimentos obtidos no terreno, podem melhor fundamentar as suas próprias decisões no dia-a-dia e melhorar os seus contributos, através de opiniões e aconselhamentos, sempre que lhe sejam solicitados.
No caso era esperado que a actualização ocorresse pela verificação do que lhes fosse apresentado sobre o potencial do Concelho da Lousã, nos âmbitos industrial e turístico (as áreas seleccionadas), nos “briefings” e visitas previstas à Câmara Municipal e à Fabrica de Papel da “Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.”, e ainda nas visitas às Aldeias do Xisto do Talasnal, onde decorreria o almoço dos participantes, e do Candal, onde iria ser visitada uma “Loja Aldeias do Xisto”
Pela Câmara Municipal da Lousã (CML), em representação do Presidente, o Vereador com o Pelouro da Cultura, Dr. Hélder Martins, respondeu com simpáticas Boas Vindas à Delegação da AACDN, dando imediatamente conteúdo ao “briefing”, proporcionando a todos um discurso muito interessante, que começou pela história do concelho e continuou pela sua sustentabilidade, com gestão austera, as suas instituições solidárias, o seu potencial tradicionalmente afirmado na industria e no turismo, o seu crescimento urbano, as suas acessibilidades, etc, e terminando com a manifestação de disponibilidade da CML para com a AACDN.
No final foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente muito cordial.
11H00 Visita à Fábrica de Papel da “Prado-Cartolinas da Lousã, S.A.”
Na fábrica, e antes da visita às instalações fabris, a Delegação da AACDN foi simpaticamente recebida, em sala/auditório, pelos Directores Engenheiros Manuel Delgado e Arménio Verga, em representação do Director Industrial, Engenheiro Manuel Caetano Pedro.
Depois da apresentação da AACDN pelo Engenheiro Aires Francisco, o Engenheiro Manuel Delgado deu conteúdo ao “Briefing”, iniciando com a história da fábrica, uma das mais antigas do país, com quase 300 anos, fundada por italianos com incentivos do Estado no reinado de D. João V, e a única que nunca deixou de laborar até aos nossos dias.
A fábrica está agora automatizada mas mantém a máquina que data de 1925 a produzir actualmente 25 000 Toneladas/ano para todo o Mundo, e empregando 129 pessoas.
No final da visita às instalações fabris, em laboração, que levou a curiosidade dos participantes a ultrapassar o tempo de visita previsto, foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente de satisfação.
13H30 O autocarro com os participantes dirigiu-se para a Aldeia do Xisto do Talasnal.
Para o efeito utilizou um troço da estrada florestal da Serra da Lousã, que servia para o antigo Rali de Portugal.
Após o almoço, os participantes visitaram os bares típicos da aldeia com os seus licores variados e as suas vistas deslumbrantes sobre a Serra, tendo, apenas uma parte, efectuado um percurso por caminho pedonal de alta inclinação descendente, até à Ermida e Castelo da Sra. da Piedade, situados em magníficas elevações e penhasco no fundo de um dos vales profundos da Serra da Lousã.
Daí os participantes dirigiram-se de autocarro até à Aldeia de Xisto do Candal para uma visita parcial à aldeia com finalização na “Loja Aldeias do Xisto” e regresso a Coimbra .
Aires Francisco,
(Presidente da Delegação da AACDN Centro)
Conforme o programado, realizou-se, no passado dia 8/10/2011 (Sábado), a visita de estudo programada, que teve dezasseis participantes e compreendeu as seguintes etapas :
09H00 – Deslocação de Coimbra para a Lousã em autocarro.
10H00 - Apresentação de Cumprimentos/Recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã.
Pela AACDN, o Presidente da Delegação Centro, Engenheiro Aires Francisco, agradeceu a disponibilidade da Câmara Municipal da Lousã para receber a Delegação Centro da AACDN. De seguida procedeu à apresentação dos Delegados e da AACDN, enquanto Associação de Utilidade Pública que integra, como associados, os cidadãos habilitados com o Curso de Defesa nacional, do Instituto de Defesa Nacional e cuja actividade é estatutariamente relacionada com o “Reforço da Identidade Nacional”, e em particular com a “Segurança e Defesa Nacional”, em sentido amplo.
Também reafirmou, o que já havia formalizado aquando do pedido de Recepção para a Apresentação de Cumprimentos, que a visita de estudo se destinava à actualização Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, os quais, enriquecidos com o acréscimo de conhecimentos obtidos no terreno, podem melhor fundamentar as suas próprias decisões no dia-a-dia e melhorar os seus contributos, através de opiniões e aconselhamentos, sempre que lhe sejam solicitados.
No caso era esperado que a actualização ocorresse pela verificação do que lhes fosse apresentado sobre o potencial do Concelho da Lousã, nos âmbitos industrial e turístico (as áreas seleccionadas), nos “briefings” e visitas previstas à Câmara Municipal e à Fabrica de Papel da “Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.”, e ainda nas visitas às Aldeias do Xisto do Talasnal, onde decorreria o almoço dos participantes, e do Candal, onde iria ser visitada uma “Loja Aldeias do Xisto”
Pela Câmara Municipal da Lousã (CML), em representação do Presidente, o Vereador com o Pelouro da Cultura, Dr. Hélder Martins, respondeu com simpáticas Boas Vindas à Delegação da AACDN, dando imediatamente conteúdo ao “briefing”, proporcionando a todos um discurso muito interessante, que começou pela história do concelho e continuou pela sua sustentabilidade, com gestão austera, as suas instituições solidárias, o seu potencial tradicionalmente afirmado na industria e no turismo, o seu crescimento urbano, as suas acessibilidades, etc, e terminando com a manifestação de disponibilidade da CML para com a AACDN.
No final foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente muito cordial.
11H00 Visita à Fábrica de Papel da “Prado-Cartolinas da Lousã, S.A.”
Na fábrica, e antes da visita às instalações fabris, a Delegação da AACDN foi simpaticamente recebida, em sala/auditório, pelos Directores Engenheiros Manuel Delgado e Arménio Verga, em representação do Director Industrial, Engenheiro Manuel Caetano Pedro.
Depois da apresentação da AACDN pelo Engenheiro Aires Francisco, o Engenheiro Manuel Delgado deu conteúdo ao “Briefing”, iniciando com a história da fábrica, uma das mais antigas do país, com quase 300 anos, fundada por italianos com incentivos do Estado no reinado de D. João V, e a única que nunca deixou de laborar até aos nossos dias.
A fábrica está agora automatizada mas mantém a máquina que data de 1925 a produzir actualmente 25 000 Toneladas/ano para todo o Mundo, e empregando 129 pessoas.
No final da visita às instalações fabris, em laboração, que levou a curiosidade dos participantes a ultrapassar o tempo de visita previsto, foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente de satisfação.
13H30 O autocarro com os participantes dirigiu-se para a Aldeia do Xisto do Talasnal.
Para o efeito utilizou um troço da estrada florestal da Serra da Lousã, que servia para o antigo Rali de Portugal.
Após o almoço, os participantes visitaram os bares típicos da aldeia com os seus licores variados e as suas vistas deslumbrantes sobre a Serra, tendo, apenas uma parte, efectuado um percurso por caminho pedonal de alta inclinação descendente, até à Ermida e Castelo da Sra. da Piedade, situados em magníficas elevações e penhasco no fundo de um dos vales profundos da Serra da Lousã.
Daí os participantes dirigiram-se de autocarro até à Aldeia de Xisto do Candal para uma visita parcial à aldeia com finalização na “Loja Aldeias do Xisto” e regresso a Coimbra .
Aires Francisco,
(Presidente da Delegação da AACDN Centro)
FOLHA INFORMATIVA Nº. 57
VIAGEM ANUAL DA AACDN - MALÁSIA E SINGAPURA
Realizou-se entre os dias 30 de Agosto e 7 de Setembro a Viagem Anual da AACDN.
Foi, como todos sabem, à Malásia e Singapura, na senda da portugalidade, como tem sido lema desta Direcção, pelo que o seu ponto alto foi, como não poderia ter deixado de ser, a visita a Malaca.
Conquistada para a Coroa Portuguesa em 24 de Agosto de 1511, pelo Grande Afonso de Albuquerque, faz precisamente 500 anos, era incontornável a visita àquela cidade que representou durante 130 anos, juntamente com todas as outras conquistas, a capacidade de afirmação do Portugal de então.
Afonso de Albuquerque toma a cidade de Malaca, após a recusa do Sultão em libertar de pronto 16 portugueses que aí se encontravam cativos.
Após a conquista, passa a Coroa Portuguesa a controlar o rico comércio que, obrigatoriamente, se fazia pelo Estreito de Malaca no caminho entre Europa e a Índia e a China e o Japão.
Conquistada pelos holandeses em 1641, começou a sua decadência comercial, ao ponto de ser abandonada aos Ingleses em meados do Séc. XIX, os quais, por sua vez mantém o declínio em favor de Singapura.
Mas, uma vez mais, a política de miscigenação empreendida pelos nossos antepassados, deu os seus frutos em termos da manutenção da nossa cultura ao longo dos séculos.
É assim que, mesmo arrasada pelos holandeses, para que não sobrevivessem traços da Cultura Portuguesa, nunca aqueles que se consideram Luso-descendentes deixaram de o afirmar com orgulho até aos dias de hoje.
Exigiram, alguns anos atrás, a criação de um Bairro Português, onde as ruas têm nomes familiares portugueses (Rua Sequeira, Rua Teixeira, Rua Albuquerque,...). Casas há que ostentam ainda o nome da família, caso dos Mello.
A entrada no Bairro fez-se por um Arco festivo, erguido em honrar das Festas de S. Pedro de 2011, decorado com gente malaia vestida com os nossos trajes típicos do Ribatejo e Minho, em direcção a uma praça larga sobre a praia (portuguese square), onde, à esquerda se encontra o moderno Hotel Lisboa e, à direita, o grande “Restoran de Lisbon”.
Dos contactos com a população ainda se sente o orgulho se serem Luso-descendentes.
Uma pequena história: aquando da visita às ruínas da Igreja de S. Paulo (onde S. Francisco de Xavier primeiramente esteve sepultado antes de o seu corpo ser transladado para Goa), como a língua falada com desenvoltura pelo nosso consócio Engenheiro Miguel Martinha parecesse estranha, foi-lhe perguntado por local de que país era. Quando lhe explicou que era de Portugal, a resposta imediata foi: “Welcome home”...
Em Malaca, além do sentimento português de alguma das suas gentes, resistem o Bastião e Porta de Santiago da antiga fortaleza mandada construir por Afonso de Albuquerque, “A Famosa”, a Igreja de S. Paulo, e 4 salas no Museu local dedicadas a Portugal, que suplantam as 3 dedicadas à Holanda, e as 2 pequenas dedicadas a ingleses e japoneses.
De sublinhar a magnífica réplica da mítica Nau de Afonso de Albuquerque, a “Frol de La Mar”, a qual, transformada em “Livro de História vivo” largamente dedicado à presença portuguesa, impressiona pelas suas dimensões avassaladoras e fidedignidade.
Entretanto, havíamos passado por Kuala Lumpur, capital e centro da Malásia, onde pontificam as conhecidas torres Petronas, símbolo do poder do petróleo no mundo actual, e onde as três culturas mais fortes da região convivem sem se misturarem: a muçulmana, a chinesa, e a indiana.
Finalmente, estada em Singapura, cidade-estado que mostra bem por que razão é a cidade do mundo onde vivem mais milionários. A força do capital e da organização encontra-se espelhada em todos os ambientes.
Regressados a casa, ficou-nos o sentimento de que somos herdeiros deste fundo histórico, que felizmente teima em não desaparecer, pelo que é expectável que, ainda, possamos fazer muito pelo nosso futuro.
Isabel Meirelles
Presidente da Direcção
Realizou-se entre os dias 30 de Agosto e 7 de Setembro a Viagem Anual da AACDN.
Foi, como todos sabem, à Malásia e Singapura, na senda da portugalidade, como tem sido lema desta Direcção, pelo que o seu ponto alto foi, como não poderia ter deixado de ser, a visita a Malaca.
Conquistada para a Coroa Portuguesa em 24 de Agosto de 1511, pelo Grande Afonso de Albuquerque, faz precisamente 500 anos, era incontornável a visita àquela cidade que representou durante 130 anos, juntamente com todas as outras conquistas, a capacidade de afirmação do Portugal de então.
Afonso de Albuquerque toma a cidade de Malaca, após a recusa do Sultão em libertar de pronto 16 portugueses que aí se encontravam cativos.
Após a conquista, passa a Coroa Portuguesa a controlar o rico comércio que, obrigatoriamente, se fazia pelo Estreito de Malaca no caminho entre Europa e a Índia e a China e o Japão.
Conquistada pelos holandeses em 1641, começou a sua decadência comercial, ao ponto de ser abandonada aos Ingleses em meados do Séc. XIX, os quais, por sua vez mantém o declínio em favor de Singapura.
Mas, uma vez mais, a política de miscigenação empreendida pelos nossos antepassados, deu os seus frutos em termos da manutenção da nossa cultura ao longo dos séculos.
É assim que, mesmo arrasada pelos holandeses, para que não sobrevivessem traços da Cultura Portuguesa, nunca aqueles que se consideram Luso-descendentes deixaram de o afirmar com orgulho até aos dias de hoje.
Exigiram, alguns anos atrás, a criação de um Bairro Português, onde as ruas têm nomes familiares portugueses (Rua Sequeira, Rua Teixeira, Rua Albuquerque,...). Casas há que ostentam ainda o nome da família, caso dos Mello.
A entrada no Bairro fez-se por um Arco festivo, erguido em honrar das Festas de S. Pedro de 2011, decorado com gente malaia vestida com os nossos trajes típicos do Ribatejo e Minho, em direcção a uma praça larga sobre a praia (portuguese square), onde, à esquerda se encontra o moderno Hotel Lisboa e, à direita, o grande “Restoran de Lisbon”.
Dos contactos com a população ainda se sente o orgulho se serem Luso-descendentes.
Uma pequena história: aquando da visita às ruínas da Igreja de S. Paulo (onde S. Francisco de Xavier primeiramente esteve sepultado antes de o seu corpo ser transladado para Goa), como a língua falada com desenvoltura pelo nosso consócio Engenheiro Miguel Martinha parecesse estranha, foi-lhe perguntado por local de que país era. Quando lhe explicou que era de Portugal, a resposta imediata foi: “Welcome home”...
Em Malaca, além do sentimento português de alguma das suas gentes, resistem o Bastião e Porta de Santiago da antiga fortaleza mandada construir por Afonso de Albuquerque, “A Famosa”, a Igreja de S. Paulo, e 4 salas no Museu local dedicadas a Portugal, que suplantam as 3 dedicadas à Holanda, e as 2 pequenas dedicadas a ingleses e japoneses.
De sublinhar a magnífica réplica da mítica Nau de Afonso de Albuquerque, a “Frol de La Mar”, a qual, transformada em “Livro de História vivo” largamente dedicado à presença portuguesa, impressiona pelas suas dimensões avassaladoras e fidedignidade.
Entretanto, havíamos passado por Kuala Lumpur, capital e centro da Malásia, onde pontificam as conhecidas torres Petronas, símbolo do poder do petróleo no mundo actual, e onde as três culturas mais fortes da região convivem sem se misturarem: a muçulmana, a chinesa, e a indiana.
Finalmente, estada em Singapura, cidade-estado que mostra bem por que razão é a cidade do mundo onde vivem mais milionários. A força do capital e da organização encontra-se espelhada em todos os ambientes.
Regressados a casa, ficou-nos o sentimento de que somos herdeiros deste fundo histórico, que felizmente teima em não desaparecer, pelo que é expectável que, ainda, possamos fazer muito pelo nosso futuro.
Isabel Meirelles
Presidente da Direcção
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