segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 66
ENCONTRO DE NATAL DA AACDN - 14 DE DEZEMBRO DE 2011
A Direcção da Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional não poderia deixar passar mais uma época festiva e aproveitar para promover um convívio com os associados e amigos, o qual decorreu num ambiente de paz e de reflexão, nestes tempos em que o país tanto precisa da conjugação de esforços de todos nós para vencer mais uma crise nacional.
Os Associados e membros da Direcção, tal como no ano passado, comungaram do espírito de Natal e puderam reflectir em conjunto sobre a inegável importância da nossa Associação e a necessidade desta continuar a desenvolver actividades que a dignifiquem e, que irrepreensivelmente, sirvam os interesses de Portugal.
Este simbólico reencontro da Direcção e Associados pôde contar com umas dezenas de Auditores e nalguns casos, seus familiares, o que demonstrou o espírito de solidariedade que une os membros da AACDN, quer os da Direcção quer os Associados. Não podemos deixar de referir a Srª. D. Albertina Alves que é a pedra angular e quase secular desta Associação e que está sempre disponível para cumprir o compromisso de zelar pelos Associados e Associação.
Em prol da continuidade e na senda do cumprir o dever que nos assiste defender, esperamos que o mesmo tipo de iniciativa possa perdurar por longos anos, ao longo de todo o ano e, muito em especial, na época natalícia.
Catulina Soares Guerreiro
Sócia nº. 804/03
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 65
VISITA AO COMANDO AÉREO - MONSANTO
A 5 de Dezembro, p. p. por iniciativa da actual Direcção/AACDN e, no culminar das actividades/eventos levados a cabo, durante o seu mandato, em prol dos seus Associados, “visitamos” o Comando Aéreo – Monsanto, com um programa aliciante:
Briefing do Comandante do CA.
Briefing do Combined Air Operations Centar 10.
Visita ao Combined Air Operations Centar 10 e Operações Nacionais.
Após a concentração, das várias viaturas pessoais na “Porta d´Armas” e, seguindo um Follow Me levaram-nos até ao Edifício de Comando, onde, por volta das 10h20, fomos recebidos com toda a afabilidade pelo Tenente-General Comandante Aéreo, José Tareco, acompanhado do Major-General Orlando Jimenez e pelo seu Chefe de Estado Maior, Coronel João Alves dando-nos as boas vindas num encontro de cortesia, preparatória da visita.
O Grupo, aderente ao evento (cerca de trinta associados) constitutivo de cursos, origens profissionais e de gerações díspares, assumiu, o convívio proporcionado, com elevadas expectativas, quer quanto ao decorrer da visita prevista, bem como, nos relacionamentos que se viviam, entre os presentes, porquanto alguns, tempos haviam que não se encontravam. O ambiente era o mais informal possível, denotando a existência de grandes amizades e consideração, mútuas. Foi o reforçar das relações, que se criaram e desenvolveram, quer durante o Curso, como, também, dos contactos posteriores e relacionamentos, havidos, de outros eventos.
Verificámos que, de entre os presentes, os colegas auditores, concorrentes aos cargos de Presidente da Direcção, da AACDN, davam-nos o prazer das suas presenças, facto aproveitado, por alguns de nós, para os primeiros contactos e solicitação de informação, quanto às próximas eleições, previstas para Fevereiro de 2012.
O ambiente, era de festa, mas também de trabalho, com uma certa curiosidade, latente, quanto às reais actividades e missões da FA e, das suas “capacidades” neste período de crise, em que o País se encontra.
Do que recebemos, “brifados” por quatro Oficiais superiores do CA, para além do Exmo Comandante, fica-nos como informação prestigiada e em resumo, o seguinte:
1. O Comando Aéreo é dirigido por um Tenente-General e tem como missão o planeamento, direcção e controlo dos sistemas de armas e actividade de defesa aérea do território nacional. Compete ainda a este comando a segurança de todas as unidades e órgãos da Força Aérea. A execução da Missão, é feita através do correspondente Estado-maior.
2. Para o cumprimento da Missão, possui diversas Unidades (Bases Aéreas; Aeródromos de Trânsito e de Manobra – Unidades de Vigilância e Detecção) e está organizado em Zonas Aéreas (Açores e Madeira) que possuem uma organização semelhante.
3. As aeronaves da FAP estão integradas em Esquadras de Voo dependentes, das Bases Aéreas, em consonância, com as correspondentes especificidades - esquadras de Instrução, de Caça, de Ataque, de Reconhecimento, de Transporte, de Patrulha Marítima, de Busca e Salvamento, de Tiro e de Função Especial.
4. Está-lhe atribuída a vigilância aérea, todo o “espaço aéreo” das Zonas das plataformas Nacionais, ZEE e Área de integração do Comando NATO, que integra, através das Unidades de Vigilância e Detecção (Fóia, Pilar, Montejunto e Terceira/Açores, Madeira.
5. Observamos que a ZEE portuguesa tem 1 727 408 Km2 de extensão geográfica, o que corresponde a 1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de um país. Portugal passará a ter uma área total de 3 027 408 km² (14,9 vezes a área de Portugal Continental, que o fará saltar para a 11.ª maior ZEE do mundo.
· Portugal Continental 327 667 km²
· Açores 953 633 km²
· Madeira 446 108 km²
· Portugal Total: 1 727 408 km²
6. Há “estruturas – meios materiais e humanos” permanentemente em serviço, 24H dia/365 dias ano, com um grau de “aprontamento” para a “acção” de 20 minutos.
7. Integra, também, para o cumprimento da sua missão – Unidades de Protecção da Força - Unidades de Policia Aérea, destinadas ao garante dos vários Destacamentos da FA nas respectivas Zonas Aéreas (Bases e Aeródromos), bem como, nos diferentes Teatros de Operações.
8. Com os seus meios (aeronaves e infra-estruturas) dá apoio e colabora com os outros Ramos das Forças Armadas – Marinha e Exército (participa de forma integrada, na defesa militar da República e, em acções de Segurança e Defesa do Estado), bem como, com outras Entidades (em Acções de Serviço Público) nomeadamente com a GNR, PSP, PJ e SNPC e, ainda, com o Ministério da Saúde/Hospitais-INEM, no transporte aeromédico.
9. De acordo com “acordos internacionais” a FA (com os seus meios), poderá integrar missões no âmbito da EUROFOR e/ou NATO.
10. Lei Orgânica da Força Aérea (Decreto-Lei 232/2009 de 15 de Setembro). A FA integra a Autoridade Aeronáutica Nacional e o Serviço de Busca e Salvamento Aéreo.
Após os vários briefing sobre as várias áreas do CA – Pessoal, Operações, Logística e Comando e Instrução, devidamente acompanhados, iniciamos a visita ao (desejado) Combined Air Operations Centar 10 e Operações Nacionais local (cérebro), onde na prática, se realiza todo o acompanhamento da acção e controlo, das várias actividades incumbidas à FAP, integradas na sua Missão e, porque é responsável, perante a Nação.
A Visita foi muito agradável, foi formativa, importante e elucidativa. Tivemos o privilégio de muito aprendermos e, desse modo, adquirir os argumentos necessários para a justificar da necessidade, perante os nossos concidadãos, da indispensabilidade da existência de Forças Armadas, em constante serviço público, em prol das populações e que o Pais, não poderá dispensar.
Tenente General Pires Mateus
Dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 64
REFÚGIO ABOIM ASCENÇÃO ILUMINA NATAL DE FARO
O Refúgio Aboim Ascensão cumpriu mais uma vez a tradição de acender as luzes de Natal na imponente árvore que domina o pátio da instituição, situada em Faro e superiormente dirigida pelo nosso associado Dr. Luís Villas-Boas. A cerimónia contou este ano com a presença da presidente da Assembleia da República, Doutora Assunção Esteves, que se fez acompanhar de uma delegação parlamentar multipartidária, e do secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Prof. João de Almeida.
O acto, no qual a AACDN esteve formalmente representada, contou ainda com a presença de numerosas personalidades da vida política, social e económica da região algarvia, entre muitos outros convidados e amigos da instituição, tendo sido registado o número record de 1.029 visitantes.
O Refúgio Aboim Ascensão, como assinalou o seu director, acolhe presentemente 89 crianças em risco, com menos de seis anos, tendo atingido um índice de reencaminhamento de 75% para famílias recuperadas ou de adopção. Ali são também acolhidas e tratadas 14 crianças deficientes ou portadoras de doenças crónicas ou raras. O Dr. Villas-Boas enalteceu ainda «o apoio da segurança Social e de diversos organismos oficiais, bem como dos mecenas e o trabalho de uma equipa composta por 97% de mulheres, dentre as quais 24 são licenciadas em seis domínios diferentes, de muitos voluntários e quase 70 técnicas de acolhimento».
01 de Dezembro de 2011
Vasco Mascarenhas Grade
Sócio nº. 584/96
FOLHA INFORMATIVA Nº. 63
VISITA AO LABORATÓRIO MILITAR DE PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS
Para além do Director e Sub-Director estiveram presentes todos os responsáveis pelas Unidades de Produção, de Análises Químicas e Biológicas, de Aprovisionamento, Comercial entre outros. O Laboratório tem, actualmente, ao serviço, 22 Quadros Militares e 84 civis.
Os Auditores que participaram nesta visita, tiveram a oportunidade de se aperceber da importância estratégica deste Laboratório, tanto na área da investigação e desenvolvimento, como na de produção de novos produtos farmacêuticos, prestação de serviços analíticos e sanitários, apoio logístico de aquisição, produção e distribuição de medicamentos e outro material sanitário e na formação de quadros militares na área das ciências farmacêuticas.
A missão do Laboratório Militar é Investigação e desenvolvimento; Intervenção em acções de cooperação militar; logística da aquisição, produção e distribuição de medicamentos e outro material de consumo sanitário; constituir reservas estratégicas para situações de emergência; prestar serviços analíticos e de sanitarismo; formação dos quadros militares; apoio farmacêutico aos utentes militares e à “família militar” em medicamentos e análises clínicas.
O Laboratório Militar desenvolve as seguintes actividades: Análise de águas, Controlo de qualidade de material, controlo microbiológico de ambientes, controlo de matérias‐primas e material sanitário produção de medicamentos e outros fármacos e reabastecimento e distribuição de medicamentos e outro material sanitário.
O LMPQF efectua ainda análises clínicas, como meio de diagnostico, nas áreas da, Hematologia, Química, Clínica, Endocrinologia, Virologia, Microbiologia, Parasitologia, Imunologia, Alergologia e Serologia.
O Laboratório coopera com outros serviços similares no desenvolvimento da Ciência, em paralelo com a Defesa, nas áreas da Química/Física Nuclear e Biologia e analisa produtos usados em “Green Brologica, Bioterrorismo, Biocrime e Bio‐Hacker. Dado o rigor destas análises, a recolha de produtos tem de ser feita de forma rápida, eficaz e segura por forma a identificar‐se com credibilidade máxima os químicos e biológicos, em tempo útil e com o máximo rigor.
O Laboratório tem grande preocupação pela manutenção de altos níveis de qualidade, o que faz com que o INFARMED recorra, frequentemente, ao LMPQF para verificação da esterilidade dos produtos e ambientes e, assim possa usar a designação UE, dado que o LMPQF é, acreditado junto da União Europeia, como Laboratório de Referência de Qualidade.
Lisboa, 26 de Novembro 2011
Catulina Soares Guerreiro
Sócia nº. 804/03
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 62
Apresentaram comunicações os senhor general Abel Cabral Couto e as senhoras professoras doutoras Laura Ferreira-Pereira, Ana Isabel Xavier e Teresa Almeida e Silva.
No debate que se seguiu houve oportunidade de serem colocadas algumas questões mais polémicas a que os conferencistas deram as respostas que consideraram as mais oportunas.
Tratou-se, em síntese, de uma iniciativa que, no momento actual, não deixou de funcionar como uma mensagem para todos os participantes no evento, incluindo alunos da Escola Naval, da Academia Militar, da Academia da Força Aérea e da Escola Superior de Polícia.
Lisboa, 14 de Dezembro de 2011
Manuel Alves
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 61
APRESENTAÇÃO DE CUMPRIMENTOS AO SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO E DA DEFESA NACIONAL
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 60
XI CONGRESSO NACIONAL DA AACDN - CONCLUSÕES
Crise sistémica, de dimensão global, com raízes numa globalização desregulada e no predomínio dos interesses financeiros sobre a economia, desrespeito por elementares princípios éticos e morais, traduzindo-se, essencialmente, em baixa propensão ao investimento, fraco dinamismo da produção, crescentes desigualdades na distribuição da riqueza, desemprego e maior pobreza,
Entre nós, graves reduções feitas nas remunerações e nas pensões de larga franja da população portuguesa, a par do significativo aumento da carga fiscal, elevada taxa de desemprego e um quadro fortemente recessivo, parece-me serem motivos mais que suficientes para abalarem seriamente o nosso entusiasmo, a nossa alegria e, o que é mais grave, a nossa esperança num futuro próximo.
E porque me parece que é importante e também urgente implementar as condições que nos permitam o regresso à auto-estima, à confiança no futuro e ao estímulo no trabalho produtivo, num quadro solidário e de coesão social, o tema escolhido é como que o toque do clarim que, neste momento particularmente difícil, convoca todos os Auditores de Defesa Nacional a darem o seu contributo para que Portugal, orgulhoso do seu passado, da sua História, tenha a audácia, o golpe de asa, para criar as condições objectivas para voltar a sentir-se orgulhoso do seu presente e confiante no seu futuro.
Cientes de que sem riqueza produzida não pode haver distribuição satisfatória, todos temos que trabalhar mais e melhor, todos temos que ser mais empreendedores, mais inovadores e mais competitivos, valorizando a Marca Portugal.
Permitam-me que cite o Senhor Presidente da República quando na sua mensagem que nos enviou salientava que:
“A necessidade de crescimento económico é um imperativo nacional”.
A que eu acrescentaria que, para cumprimento deste imperativo, a Defesa da Marca Portugal é um desígnio nacional.
Como é timbre da AACDN, fizemos uma discussão franca e aberta, liberta de peias políticas, ideológicas ou de qualquer outra natureza, apenas e tão só animados pelo superior interesse de servir Portugal, no respeito pelos princípios e valores éticos, morais e de cidadania que nos regem e que buscam o seu fundamento nas normas estatutárias que a alicerçam a nossa Associação.
É que, tal como dizia na sessão inaugural o Senhor Secretário de Estado da Defesa, defender a Marca Portugal é também defender a soberania nacional.
No decurso do nosso XI Congresso, a Defesa da Marca Portugal foi discutida e analisada quer na Conferência Inaugural, e aqui saúdo o Prof. Adelino Maltez pela excelência da sua lição, quer nas 14 comunicações subsequentes que, de forma muito variada, mas tendo sempre como denominador comum a elevadíssima qualidade, enquadraram os temas e subtemas que constavam de tão vasto programa.
E, tal como previsível, a Marca Portugal, mais do que analisada e discutida foi defendida, podendo, em síntese, por mais relevante e mantendo a sequência das comunicações apresentadas, extrair as seguintes conclusões:
- No mundo globalizado em que vivemos, a identidade dos países, a sua Marca, no quadro da atitude comportamental do seu Povo e da sua actuação política, social, económica, cultural e ambiental, assume cada vez mais relevância.
- Serão as empresas e as pessoas que, por investirem no conhecimento, vão estar mais aptas a criar soluções diferentes e inovadoras, que melhor integrarão as expectativas dos consumidores e que, por via disso, serão mais competitivas e terão êxito.
- O facto de Portugal ser um país com escassos recursos energéticos, num cenário internacional de grande turbulência, a energia é uma questão central, nesta relevando a importância do recurso às energias alternativas, as quais além de potenciarem a produção e exportação de soluções com elevado valor acrescentado, reduzem a nossa dependência energética e reduzem as emissões de gases com efeito de estufa.
- Na afirmação da Marca Portugal é também exigível a mudança de atitude, de paradigma, apostar no desenvolvimento de projectos inovadores, com elevado perfil diferenciador, produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor, estimulando o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento.
- No quadro de uma estratégia de internacionalização dos negócios, assegurando a convergência real de Portugal com os padrões dos nossos parceiros comunitários, salienta-se a também a importância da cooperação empresarial enquanto meio de reforço da competitividade, em especial, das PME’s.
- Reconhecemos que é necessária e urgente uma profunda mudança de paradigma da economia nacional, mas também europeia e mundial, assente em princípios de maior solidez ética, moral e também solidária.
- É necessário desenvolver projectos que assumam natureza estratégica e tenham como objectivo aglutinar diversas capacidades complementares, com vista à criação de novos produtos, processos e sistemas com alto conteúdo de inovação tecnológica, com efeitos mobilizadores no tecido económico, geradores de riqueza, de criação de postos de trabalho e com impactes significativos a nível multisectorial,
- Assumir como desafio estratégico uma economia desenvolvida, coesa e justa, assente na inovação, no empreendedorismo e na valorização do capital humano, natural e cultural.
- Valorizar na gestão das organizações, públicas e privadas a importância estratégica da informação, ajudando os decisores, a anteciparem-se às tendências dos mercados, a detectarem e avaliarem ameaças e oportunidades que se apresentem no seu ambiente de negócio e a definirem as acções ofensivas e defensivas mais adequadas às estratégias de desenvolvimento das suas organizações, sem perder de vista o contexto global do país.
- Portugal é, reconhecidamente, um destino turístico. Todavia, isso não invalida a necessidade e interesse em se insistir na promoção do turismo português, não apenas como o país do sol e mar, folclore e turismo de massas, mas também e, essencialmente, como um destino sofisticado, diferenciado pela cultura, património arquitectónico e paisagístico, pelos campos de golf, pelos desportos náuticos, pelos resorts de luxo, pelos hotéis de charme e pousadas, pelo turismo em espaço rural, etc.
- Importa apostar na inovação da gestão das empresas turísticas, na sua qualificação e na melhoria e eficácia do relacionamento destas com as entidades do poder central, regional e local, analisando-se também o interesse e a oportunidade de fusão de algumas destas entidades, com a consequente economia de recursos, de procedimentos, de tempo e de energias.
- A complexidade e importância do turismo justificam a criação de parcerias, bem como o fomento da colaboração entre os diversos intervenientes.
- Exige-se igualmente a reorganização e a requalificação da oferta turística.
- Como forma de incentivar o desenvolvimento da Marca Portugal, deve promover-se a divulgação do que de bom se faz em Portugal, sendo certo que temos muitos, variados e excelentes exemplos.
- Salienta-se também o interesse da criação de infra-estruturas de carácter nacional, tomando como exemplo o Porto de Sines que, tal como vimos nos indicadores do desempenho que nos foram apresentados, além de apresentar resultados positivos e constituição de provisões confortáveis, não obstante o “centro do mundo” se ter deslocado para a Ásia, passou de simples terminal de combustíveis nos anos 70 para um porto de referência à dimensão europeia, em dimensão e capacidade, designadamente, no que se refere aos granéis sólidos e carga geral, com excelentes condições para receber os maiores navios do mundo.
- O aumento da esperança média de vida, a par da preocupação social com a prevenção, a saúde e o bem estar são igualmente factores a considerar na oferta turística e Portugal possui, também nesta área, um roteiro turístico de excepção, salientando-se a excelência dos recursos hídricos e termais, a par da apreciável riqueza patrimonial, paisagística, gastronómica e cultural, prorcionando uma oferta turística com itinerários e conteúdos temáticos diversificados e de grande qualidade.
- Importa, contudo, que sejam criados parques temâticos e que sejam seleccionados produtos âncora.
- Importa, igualmente, que se preste atenção às tendências e expectativas dos turistas e se aposte na comunicação e na distribuição, como condição determinante da venda do produto.
- É, ainda, necessário proceder a uma correcta gestão dos recursos humanos, tanto ao nível da contratação, das qualificações, da formação, mas também da remuneração.
- Sendo a CPLP um foro privilegiado para o aprofundamento das relações entre os seus Estados-Membros, devem aproveitar-se os seus profundos laços históricos, culturais e linguísticos para projectar dentro desse espaço de cooperação entre iguais, mas também no plano externo, a coordenação de actividades das instituições públicas e de entidades privadas empenhadas no incremento da cooperação, numa adequada diplomacia económica, através de acções de parceria e de criação das condições para a circulação de informação sobre o ambiente de negócios e oportunidades de investimento privado, sendo, consequentemente, uma plataforma de grande interesse para a divulgação da Marca Portugal.
- Sendo a segurança um elemento determinante na escolha dos destinos turísticos, em cuja análise são considerados, designadamente, os índices de criminalidade, o risco de ocorrência de desastres naturais e climáticos ou atentados terroristas, importa privilegiar, como ponto forte da nossa oferta turística, o facto de Portugal ser um destino seguro.
- Todavia, tanto ao nível do nosso ordenamento jurídico, como no plano dos procedimentos de segurança, é necessário que sejam introduzidas as alterações que continuem a garantir a imagem de Portugal como destino turístico seguro.
- A razão de ser desta exigência, radica no facto de sem segurança não haver turismo.
- Para finalizar diria que, olhando o mundo, queremos afirmar Portugal como um país da Europa, mas virado para o mundo, com um povo criativo, receptivo a novas soluções, aberto à diferença, à inovação e à comunicação com outros povos.
Olhando Portugal, queremos acabar com o conformismo, promover a confiança para que os portugueses invistam em si próprios e empreendam, que invistam no conhecimento, na inovação de produto, que desenvolvam as suas capacidades de liderança e de inovação e que, tal como fizemos noutros tempos, sejam capazes de sonhar paras lá do que já existe.
- É necessário mudar a atitude de conformismo para uma alegria de ser, uma vontade de construir, sem medo de errar, estimulando a nossa capacidade colectiva de sonhar, de intuir e de criar.
- Que cada um de nós, ao seu nível de intervenção, não regatei esforços para que a Marca Portugal seja motivo de orgulho para todos os portugueses.
- Finalmente, dizer também e ainda em jeito de conclusão, que a semente em boa hora lançada pelo Instituto de Defesa Nacional encontrou terra fértil, continua a germinar e é por isso que os Auditores de Defesa Nacional aqui reunidos em Assembleia Magna vêm afirmar ao País que continuam a trilhar os Caminhos da Nação.
José Monteiro
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 59
Realizou‐se nos passados dias 13 e 14 de Outubro, nas instalações do
IASFA, em Oeiras, o Seminário “Os Militares na Sociedade”, por iniciativa
da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA).
Abriu o seminário o Prof. Doutor Adriano Moreira, que falou sobre a importância
política e diplomática das Forças Armadas no mundo, salientando o
papel importantíssimo da sua contribuição para a política externa de
Portugal.
O deputado Dr. Guilherme Silva e o Almirante Melo Gomes, ex‐CEMA, abordaram,
respectivamente, a dimensão humana das Forças Armadas e o
papel da Marinha no ambiente operacional.
Para concluir o primeiro dia, o General Ferreira da Cunha e o jornalista
Carlos Santos Pereira dissertaram sobre o papel das Forças Armadas nas
operações de paz, matéria de que têm larga experiência presencial.
No segundo dia registaram‐se diversas intervenções sobre a presença
militar de Portugal na CPLP, a participação nas missões de interesse
público e o apoio ao bem‐estar das populações.
Finalmente o deputado Dr. Basílio Horta, discorreu sobre a dimensão
económica das Forças Armadas, numa intervenção que suscitou animado
debate.
À noite realizou‐se o jantar de aniversário da AOFA, na Messe de Oficiais
de Monsanto.
A AACDN foi representada pelo Presidente da Mesa da Assembleia
Geral.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 58
Conforme o programado, realizou-se, no passado dia 8/10/2011 (Sábado), a visita de estudo programada, que teve dezasseis participantes e compreendeu as seguintes etapas :
09H00 – Deslocação de Coimbra para a Lousã em autocarro.
10H00 - Apresentação de Cumprimentos/Recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal da Lousã.
Pela AACDN, o Presidente da Delegação Centro, Engenheiro Aires Francisco, agradeceu a disponibilidade da Câmara Municipal da Lousã para receber a Delegação Centro da AACDN. De seguida procedeu à apresentação dos Delegados e da AACDN, enquanto Associação de Utilidade Pública que integra, como associados, os cidadãos habilitados com o Curso de Defesa nacional, do Instituto de Defesa Nacional e cuja actividade é estatutariamente relacionada com o “Reforço da Identidade Nacional”, e em particular com a “Segurança e Defesa Nacional”, em sentido amplo.
Também reafirmou, o que já havia formalizado aquando do pedido de Recepção para a Apresentação de Cumprimentos, que a visita de estudo se destinava à actualização Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, os quais, enriquecidos com o acréscimo de conhecimentos obtidos no terreno, podem melhor fundamentar as suas próprias decisões no dia-a-dia e melhorar os seus contributos, através de opiniões e aconselhamentos, sempre que lhe sejam solicitados.
No caso era esperado que a actualização ocorresse pela verificação do que lhes fosse apresentado sobre o potencial do Concelho da Lousã, nos âmbitos industrial e turístico (as áreas seleccionadas), nos “briefings” e visitas previstas à Câmara Municipal e à Fabrica de Papel da “Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.”, e ainda nas visitas às Aldeias do Xisto do Talasnal, onde decorreria o almoço dos participantes, e do Candal, onde iria ser visitada uma “Loja Aldeias do Xisto”
Pela Câmara Municipal da Lousã (CML), em representação do Presidente, o Vereador com o Pelouro da Cultura, Dr. Hélder Martins, respondeu com simpáticas Boas Vindas à Delegação da AACDN, dando imediatamente conteúdo ao “briefing”, proporcionando a todos um discurso muito interessante, que começou pela história do concelho e continuou pela sua sustentabilidade, com gestão austera, as suas instituições solidárias, o seu potencial tradicionalmente afirmado na industria e no turismo, o seu crescimento urbano, as suas acessibilidades, etc, e terminando com a manifestação de disponibilidade da CML para com a AACDN.
No final foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente muito cordial.
11H00 Visita à Fábrica de Papel da “Prado-Cartolinas da Lousã, S.A.”
Na fábrica, e antes da visita às instalações fabris, a Delegação da AACDN foi simpaticamente recebida, em sala/auditório, pelos Directores Engenheiros Manuel Delgado e Arménio Verga, em representação do Director Industrial, Engenheiro Manuel Caetano Pedro.
Depois da apresentação da AACDN pelo Engenheiro Aires Francisco, o Engenheiro Manuel Delgado deu conteúdo ao “Briefing”, iniciando com a história da fábrica, uma das mais antigas do país, com quase 300 anos, fundada por italianos com incentivos do Estado no reinado de D. João V, e a única que nunca deixou de laborar até aos nossos dias.
A fábrica está agora automatizada mas mantém a máquina que data de 1925 a produzir actualmente 25 000 Toneladas/ano para todo o Mundo, e empregando 129 pessoas.
No final da visita às instalações fabris, em laboração, que levou a curiosidade dos participantes a ultrapassar o tempo de visita previsto, foram trocadas as tradicionais lembranças em ambiente de satisfação.
13H30 O autocarro com os participantes dirigiu-se para a Aldeia do Xisto do Talasnal.
Para o efeito utilizou um troço da estrada florestal da Serra da Lousã, que servia para o antigo Rali de Portugal.
Após o almoço, os participantes visitaram os bares típicos da aldeia com os seus licores variados e as suas vistas deslumbrantes sobre a Serra, tendo, apenas uma parte, efectuado um percurso por caminho pedonal de alta inclinação descendente, até à Ermida e Castelo da Sra. da Piedade, situados em magníficas elevações e penhasco no fundo de um dos vales profundos da Serra da Lousã.
Daí os participantes dirigiram-se de autocarro até à Aldeia de Xisto do Candal para uma visita parcial à aldeia com finalização na “Loja Aldeias do Xisto” e regresso a Coimbra .
Aires Francisco,
(Presidente da Delegação da AACDN Centro)
FOLHA INFORMATIVA Nº. 57
Realizou-se entre os dias 30 de Agosto e 7 de Setembro a Viagem Anual da AACDN.
Foi, como todos sabem, à Malásia e Singapura, na senda da portugalidade, como tem sido lema desta Direcção, pelo que o seu ponto alto foi, como não poderia ter deixado de ser, a visita a Malaca.
Conquistada para a Coroa Portuguesa em 24 de Agosto de 1511, pelo Grande Afonso de Albuquerque, faz precisamente 500 anos, era incontornável a visita àquela cidade que representou durante 130 anos, juntamente com todas as outras conquistas, a capacidade de afirmação do Portugal de então.
Afonso de Albuquerque toma a cidade de Malaca, após a recusa do Sultão em libertar de pronto 16 portugueses que aí se encontravam cativos.
Após a conquista, passa a Coroa Portuguesa a controlar o rico comércio que, obrigatoriamente, se fazia pelo Estreito de Malaca no caminho entre Europa e a Índia e a China e o Japão.
Conquistada pelos holandeses em 1641, começou a sua decadência comercial, ao ponto de ser abandonada aos Ingleses em meados do Séc. XIX, os quais, por sua vez mantém o declínio em favor de Singapura.
Mas, uma vez mais, a política de miscigenação empreendida pelos nossos antepassados, deu os seus frutos em termos da manutenção da nossa cultura ao longo dos séculos.
É assim que, mesmo arrasada pelos holandeses, para que não sobrevivessem traços da Cultura Portuguesa, nunca aqueles que se consideram Luso-descendentes deixaram de o afirmar com orgulho até aos dias de hoje.
Exigiram, alguns anos atrás, a criação de um Bairro Português, onde as ruas têm nomes familiares portugueses (Rua Sequeira, Rua Teixeira, Rua Albuquerque,...). Casas há que ostentam ainda o nome da família, caso dos Mello.
A entrada no Bairro fez-se por um Arco festivo, erguido em honrar das Festas de S. Pedro de 2011, decorado com gente malaia vestida com os nossos trajes típicos do Ribatejo e Minho, em direcção a uma praça larga sobre a praia (portuguese square), onde, à esquerda se encontra o moderno Hotel Lisboa e, à direita, o grande “Restoran de Lisbon”.
Dos contactos com a população ainda se sente o orgulho se serem Luso-descendentes.
Uma pequena história: aquando da visita às ruínas da Igreja de S. Paulo (onde S. Francisco de Xavier primeiramente esteve sepultado antes de o seu corpo ser transladado para Goa), como a língua falada com desenvoltura pelo nosso consócio Engenheiro Miguel Martinha parecesse estranha, foi-lhe perguntado por local de que país era. Quando lhe explicou que era de Portugal, a resposta imediata foi: “Welcome home”...
Em Malaca, além do sentimento português de alguma das suas gentes, resistem o Bastião e Porta de Santiago da antiga fortaleza mandada construir por Afonso de Albuquerque, “A Famosa”, a Igreja de S. Paulo, e 4 salas no Museu local dedicadas a Portugal, que suplantam as 3 dedicadas à Holanda, e as 2 pequenas dedicadas a ingleses e japoneses.
De sublinhar a magnífica réplica da mítica Nau de Afonso de Albuquerque, a “Frol de La Mar”, a qual, transformada em “Livro de História vivo” largamente dedicado à presença portuguesa, impressiona pelas suas dimensões avassaladoras e fidedignidade.
Entretanto, havíamos passado por Kuala Lumpur, capital e centro da Malásia, onde pontificam as conhecidas torres Petronas, símbolo do poder do petróleo no mundo actual, e onde as três culturas mais fortes da região convivem sem se misturarem: a muçulmana, a chinesa, e a indiana.
Finalmente, estada em Singapura, cidade-estado que mostra bem por que razão é a cidade do mundo onde vivem mais milionários. A força do capital e da organização encontra-se espelhada em todos os ambientes.
Regressados a casa, ficou-nos o sentimento de que somos herdeiros deste fundo histórico, que felizmente teima em não desaparecer, pelo que é expectável que, ainda, possamos fazer muito pelo nosso futuro.
Isabel Meirelles
Presidente da Direcção
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
FOLHA INFORMATIVA Nº. 56
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
NOVO CONSELHO DIRECTIVO DA DELEGAÇÃO REGIONAL DE COIMBRA
CONDECORAÇÕES
Foi igualmente condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Cristo, o Juiz Conselheiro José António Mesquita, Ex-Representante da República para os Açores, que recebeu, gentilmente, nessa qualidade, a nossa Associação aquando da visita às Lages.
As condecoração foram impostas pelo Presidente da República, Prof. Doutor Cavaco Silva, no passado dia 15 de Julho.
A AACDN fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, Dr. Francisco Marques Fernando.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
EXERCÍCIO DRAGÃO/PADRELA
Chegados a Vila Real, às 16:00 horas, aguardava-nos uma visita guiada na Casa de Mateus, belo exemplar da arquitectura barroca do século XVIII, da autoria de Nicolau Nasoni.
À nossa espera estava mais um Auditor vila-realense, ex-Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, o Dr. Armando Moreira, que, de seguida, nos serviu de cicerone na visita à estação arqueológica de Panóias, em Constantim, a poucos quilómetros da Casa de Mateus.
A riqueza do interior da Casa de Mateus e a beleza dos seus jardins envolventes são dignos de apreço.
O convívio entre os Auditores e seus acompanhantes terminou, nesse dia, num agradável jantar em restaurante de referência.
O dia seguinte, o do exercício, iniciou-se com a nossa chegada ao Regimento de Infantaria de Vila Real, onde fomos recebidos pelos altos responsáveis pelo DRAGÃO/PADRELA e, após as boas-vindas e uma conversa informal, o nosso apetite foi saciado com um saboroso almoço volante.
O General Chefe do Estado-Maior do Exército, nosso anfitrião, que chegou após o almoço, encetou o briefing, dirigido a todos os seus Oficiais Generais e Oficiais Superiores, Adidos Militares e a nós, Auditores dos Cursos de Defesa Nacional.
Naturalmente, as intervenções foram proferidas em inglês, dado ser um exercício EUROFOR.
Observámos, in loco, as diversas actividades militares: descontaminação dos efeitos da guerra NBQ, actos de sabotagem, guerra electrónica, comunicações altamente sofisticadas, etc., etc..
Em viatura militar, dirigimo-nos ao local do exercício propriamente dito, algures entre Vila Real e Vila Pouca de Aguiar. Lá, tivemos a oportunidade de observar as diversas movimentações no terreno dos militares apeados, em viaturas blindadas e em helicóptero.
De regresso a Vila Real, pudemos ver como, em curtíssimo tempo, viaturas militares logísticas fizeram a carga e descarga de material de guerra.
Um míssil, que estava exposto para observação, serviu de tema para a explicação que nos foi dada por um oficial francês.
O exercício terminou com um “Porto de Honra”.
O segundo dia de visita terminou naturalmente com um jantar num restaurante tradicional de Vila Real. Como era noite de S. Pedro, ainda pudemos ver o animado mercado de rua, cheio de iluminação e de vida.
O Hotel Miracorgo proporcionou-nos o repouso merecido.
O terceiro e último dia foi o do regresso a penates, não deixando de passar pelo Porto, onde, a convite do Professor Doutor Pereira Osório, nosso Auditor, e de sua Esposa, tivemos a oportunidade de almoçar e ficar a conhecer, o Círculo Universitário do Porto, Clube privado de requintado ambiente.
Por volta das 19:00 horas, terminou a visita com a chegada ao IESM.
Dr. Francisco Marques Fernando
Vice-Presidente da Direcção
terça-feira, 5 de julho de 2011
XVIII ENCONTRO NACIONAL DOS COMBATENTES
sexta-feira, 1 de julho de 2011
CONFERÊNCIA "A PRESENÇA PORTUGUESA EM ÁFRICA"
PROTOCOLO COM A APEGSAÚDE
JANTAR-DEBATE COM O DR. PINTO BALSEMÃO
PASSEIO MEDIEVAL
A Delegação do Norte da AAACDN promoveu, no passado dia 4 de Junho, um "Passeio Medieval da Sé à Ribeira" que contou com a participação de mais de uma vintena de Auditores.
O jornalista Germano Silva, considerado um dos melhores conhecedores da história da cidade do Porto, foi o cicerone desta visita guiada que teve início na Sé Catedral, seguindo depois pelo Centro Histórico e terminando, com um almoço, na Ribeira.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
VISITA À BASE AÉREA DE MONTE REAL
terça-feira, 31 de maio de 2011
VISITA do Exmo. DIRECTOR JURÍDICO da ADESG.
Esteve em Portugal o Director-Jurídico da ADESG - Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Professor Doutor Luis Felizardo de Sousa.
Como organização fraterna, com quem a AACDN mantém desde sempre uma ligação muito cordial, foi recebido pela Presidente da Direcção, Dra. Isabel Meirelles e pela Vice-Presidente da Direcção Dra. Maria do Céu Madeira,
tendo sido discutidos temas de interesse, sobretudo no âmbito de uma colaboração futura mais estreita entre as duas instituições.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
VISITA ao PORTO DE LEIXÕES
A Delegação do Norte da AACDN promoveu no passado dia 6 de Maio uma "Visita guiada ao Porto de Leixões" na qual participaram17 auditores.
A delegação foi recebida pelo Sr. Engº João Pedro Matos Fernandes, Presidente do Conselho de Administração da APDL que, durante mais de uma hora, fez uma excepcional exposição do Porto de Leixões e dos objectivos empresariais, com o que cativou toda a assistência.
VISITA À ESQUADRILHA DE SUBMARINOS.
A convite de S.Exª o CEMA, a Associação dos Cursos de Auditores de Defesa Nacional visitou, no passado dia 4 do corrente, a Esquadrilha de Submarinos e de Destacamento de Mergulhadores e a Fragata D. Francisco de Almeida, sedeados na Base naval de Lisboa (BNL).
No final da visita, o 2º Comandante da BNL ofereceu aos participantes um almoço, que teve lugar na Messe dos Oficiais da referida BNL. A visita às novas instalações da Esquadrilha de Submarinos foi acompanhada de um “briefing” no Auditório da Esquadrilha de Submarinos sobre a missão e capacidades das actividades desenvolvidas pelos novos submarinos, os quais funcionam como: arma com capacidade dissuasora na protecção da navegação oceânica, protecção da navegação costeira, transporte e protecção de forças anfíbias, busca e salvamento,
patrulhar o mar territorial, apoiar o desembarque de grupos especiais de operações e no lançamento de campos de minas. Dada a impossibilidade logística de visitar os dois novos submarinos, NRP Tridente e Arpão, o Comandante da mesma esquadrilha fez um
“briefing e a identificação prática teve como base, um modelo dos mesmos submarinos.
Durante o briefing foram ainda referidas, em termos militares, as características inerentes aos
submarinos, o que os classifica, como excelente arma de dissuasão, dada a dificuldade dos
mesmos serem localizados quando se encontram abaixo da superfície e de poderem criar uma
área de silêncio em seu redor e, assim atacar os alvos, de muito perto.
O NRP “Tridente”, um dos submarinos mais modernos do mundo, tem um raio de acção de 12
000 milhas náuticas e 60 dias de autonomia a 8 nós. Tanto o NRP Tridente como o NRP Arpão
são uma versão do submarino Alemão U-214.
Com estes dois submarinos, a Marinha portuguesa incrementará exponencialmente a sua capacidade de vigiar e controlar os vastos espaços em particular da dimensão submarina, dissuadindo ameaças e mitigando riscos, contribuindo para a soberania e jurisdição de enormes dimensões defesa pró-activa do mar e defesa dos interesses nacionais. Esta missão assume, particular importância, especialmente no momento, em que novas e extraordinárias oportunidades e desafios se podem colocar, decorrentes do pedido às Nações Unidas da extensão da nossa plataforma Continental, ocupará, caso nos seja atribuído esse direito pela ONU, uma vasta área do Oceano Atlântico.
Os Auditores foram ainda elucidados sobre a missão e capacidades dos 3 Destacamentos de Mergulhadores Sapadores, feita a demonstração estática e tomado contacto com o equipamento que os referidos Mergulhadores utilizam nas suas actividades, entre outras, de apoio aos Submarinos. Os participantes da AACDN visitaram ainda o NRP F 334 D. Francisco de Almeida, adquirido à Marinha holandesa em 2010. Este navio entrou ao serviço da marinha holandesa como Van Galen, em 1994 e, foi comprado pela Marinha portuguesa, em 2010. Os Auditores tomaram conhecimento da missão, estrutura de funcionamento e de comando desta Unidade naval. Esta unidade naval foi, originalmente, concebida para missões anti-submarinas, dispõe de um avançado sistema de defesa aéreo integrado e está preparado para missões não combatentes, tais como embargo, usando equipas inseridas no navio ou por helicóptero, sistemas anti-pirataria, assistência humanitária, vigilância costeira, combate ao narcotráfico e salvaguarda da vida humana no mar (SAR). Em Agosto próximo, o NRP D. Francisco de Almeida irá substituir o NRP Vasco da Gama, na missão da NATO, de combate à pirataria, no estreito de Oman.
Catulina S. Guerreiro
Associada 804/2003
sexta-feira, 20 de maio de 2011
VISITA ao PORTO DE SINES
quarta-feira, 11 de maio de 2011
BIBLIOTECA DO IESM
VISITA VICE-PRESIDENTE ADESG
quarta-feira, 27 de abril de 2011
A Direcção da AACDN apresenta cumprimentos ao Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
Em 5 de Abril de 2011, a Presidente da Direcção da AACDN, Drª. Isabel Meirelles, acompanhada pelo seu Vice-Presidente, Dr. Marques Fernando, deslocou-se ao Estado-Maior da Força Aérea, em Alfragide, com o fim de apresentar cumprimentos ao recém empossado Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro. Após a apresentação de cumprimentos, o General José Araújo Pinheiro trocou impressões acerca de problemas de Segurança e Defesa com os elementos da Direcção e disponibilizou-se a colaborar com a AACDN, nomeadamente, no respeitante a visitas a Unidades e Órgãos pertencentes à Força Aérea.
A Dr.ª. Isabel Meirelles formulou votos dos maiores êxitos e felicidades ao General José Araújo Pinheiro, na Chefia do Ramo.
Francisco Marques Fernando
Vice-Presidente da Direcção
sexta-feira, 1 de abril de 2011
VISITA AO PALÁCIO DE BELÉM
No passado dia 27 de Março, decorreu mais um Sábado Cultural, desta feita com uma visita ao Palácio de Belém, residência oficial do Presidente da República
O ponto de encontro estava marcado para a 14H30 à porta do Museu da Presidência e fomos recebidos pelo Dr. Óscar Casaleiro que guiou os cerca de 35 Auditores e acompanhantes durante a visita.
A visita iniciou-se pelo Pátio dos Bichos local por onde habitualmente os convidados do Presidente da República entram para as suas visitas oficiais.
Após uma breve explicação sobre a arquitectura do Palácio iniciamos a visita aos seus interiores, onde não foi possível captar imagens. Durante a visita ao interior do Palácio os Auditores tiveram a oportunidade de colocar várias questões sobre a história do Palácio e de todos aqueles que nele viveram, bem como apreciar tapeçarias de Portalegre, em exposição temporária em algumas das salas visitadas.
Foi ainda possível visitar o gabinete oficial do Presidente da República, onde se realizam as reuniões de trabalho.
Após a visita aos interiores, iniciámos um passeio pelos jardins do palácio, o passeio foi muito breve pois a chuva decidiu visitar o Palácio, encurtando assim a nossa visita.
Ana Paula Pina
Secretária da Direcção